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Jacobina em Cordel

Município de Jacobina – Cordel

Adiel Souzza (Professor da Rede Municipal  de Ensino de Jacobina)

                                                               I

Jacobina apareceu

No cenário do sertão

Sua origem é indígena

Por direito e por razão

O seu nome é muito antigo

Pois nasceu de uma tribo

De grande repercussão.



II

Vivia aqui uma tribo

Que não era pequenina

Tinha como dirigente

O casal Jacó e Bina

Daí foi que originou

O nome Jacobina.



III

O  nome de Jacobina

Na minha opinião

Vem do vocábulo indígena

E traz esta informação:

Campo aberto e espaçoso

Vasto com elevação.



IV

Pela a fama do ouro

Que aqui existia

Os estrangeiros vieram

Orientados por guia

Logo fizeram amizade

Dando presente a vontade

Ao povo que aqui vivia.

V
Depois chegou aqui
Um grupo de paulistas
Eram todos aventureiros
Seguindo as mesmas pistas
Em buscas de novas riquezas
Com grande esperteza
E desejos de conquistas.

VI
Assim formaram aqui
Já uma povoação
Cultivaram logo a terra
E fizeram plantação
“Puseram tudo na linha”
Com pouco tempo já tinha
Uma imensa produção.

VII
Jacobina foi a vila
Mais antiga do sertão
Criada em 5 de agosto
Com toda exatidão
Afirmo pelo seguinte
Em 1820
Dor ato de D. João.

VIII
Em 1880
Por sua capacidade
A 28 de Julho
Foi elevada a cidade
Assinada uma lei, então
E Dr. Antonio Bulcão
Inaugurava a cidade.

                                                          Autor:  Adiel Souzza


As sete maravilhas
Adiel Souzza


Um pedacinho da  Bahia

É Jacobina no Piemonte

No Piemonte da Chapada

Ouça o que digo e reconte

Cidade moça-menina

De beleza que fascina

Vales, serras, rios e montes.



Só com palavras talvez

Não conseguiria relatar

O encanto, a magia, a beleza

Deste meu lugar,

Terra do pregresso

Dos “payayá”, do ouro

Isto eu posso afirmar.



Há muitas coisas a dizer

Mas preferi escolher

As sete maravilhas

E explico a você:

São tesouros a céu aberto

Se puder ver de perto

Venha logo conhecer.



As serras ao redor

Seus dois Rios unidos;

Itapicuru e do Ouro

Como são conhecidos,

Um dia, de águas cristalinas

Como os olhos das meninas,

De brilhos merecidos.



A micareta, um espetáculo

Com o povo nas ruas,

Uns usando abadas

E outras quase nuas.

Há o bloco dos cães

Atrás dos trios, os foliões,

A festa é minha, é sua!



O morro do Cruzeiro

Símbolo da nossa fé,

Por seus 460 degraus

Sobem homem e mulher,

Depois voltam a Matriz

Onde ficaram raiz,

E celebram missa de pé.







As cachoeiras choram

Como lágrimas de emoção,

Quem lhes visita sente

Pulsar forte o coração,

Passa logo a refletir

Quanta vida há ali

E que tamanha perfeição!



O outro momento inesquecível

De grande contemplação,

Visto no horizonte:

O pôr-do-sol da missão,

Retrata o romantismo

A saudade, o otimismo

Uma bela saudação.



É  mais um lindo dia

Que terminando,

E do alto da missão

A gente fica observando,

Sente um aperto no peito

E com fé e bom jeito

Faz logo uma oração.



Isso é um pouco

Do que vi, do que sei,

Mas Jacobina é muito mais

Do que isto que expressei,

Jacobina é o ouro

Eternamente um tesouro,

E nela me amarrei.


Autor: Adiel Souzza














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